PDSML RV 2018 - S01E04


Unova Route 3
Temporada 01 - Episódio 04: "Komm, süßer Tod" | Localização: Rota 03
Seguindo sua viagem após conhecer Matheus, o aspirante a líder de ginásio, e Otávio capturar seu primeiro Pokémon. Os três continuam em direção a Castelia City, onde será realizado o primeiro Torneio de Unova e o jovem treinador terá a oportunidade de desafiar o ginásio da cidade. Porém, no caminho, terão de passar pela tranquila Nacrene, acessível pela Rota Três, onde se encontram.
— Vocês tem certeza por onde estão indo?
— Nossa, Bruna, eu cresci aqui. Se eu errar o caminho, eu dou bola pros flertes do Matheus
— Nah... Não foi dessa vez. Mas erra caminho numa próxima. — O moreno devolveu em sugestão, brincando em tom de decepção, pois nasceu e foi criado na cidade vizinha, sabia que estavam bem encaminhados.
O trajeto retilíneo era percorrido sem maiores distrações, mesmo o silêncio não era um problema para o grupo. Contudo, algo chamou a atenção de Zorua, fora da Pokébola, deixando-o inquieto sobre o ombro de Otávio. Pelo fato do movimento de uma das orelhas-radar do Pokémon fazê-la se esfregar desconfortavelmente contra a sua direita, o loiro interrompeu a caminhada.
— Algum problema, Zorua?
— O que foi? — Disse Bruna.
A pequena raposa saltou de uma altura de pouco mais de um metro e meio ao solo, indo em direção a um sinal que aparentemente apenas ele era capaz de captar. Matheus deu de ombros, e foi o primeiro a seguir Zorua, sem pressa, até o outro lado de uma rocha escondida por um íngreme musgo. Entre outras duas rochas, uma garota e seu Pokémon se escondiam, provável a fazer algo importante. Zorua apontou a criatura estranha, que emitia sinais que a incomodavam.
— Mas o quê...? — Sussurrou a desconhecida.
— Zorua! O que deu em você? — Otávio se agachou, acariciando-o. Todavia, não pôde deixar de notar o que via diante de seus olhos. — Uau...
Movendo seus membros em uma velocidade constante e até estranha, a criatura cuja simples existência desafiada a lógica da natureza gerava sinal de internet para a treinadora conforme suas pernas e braços giravam. Bruna e Matheus também ficaram extremamente surpresos, pois aquilo não parecia um Pokémon de fato. Entretanto, a coordenadora sabia bem, assim como o amigo de infância, do que aquilo se tratava, praticamente um tabu na comunidade científica. Castillo, por outro lado, apenas admirava sem entender coisa alguma.
— Eu não sabia que eles ainda existiam... — Assim que Otávio concluiu sua frase, o companheiro apontou a Pokédex, estranhando sua fala.
https://www.pkparaiso.com/imagenes/xy/sprites/animados/porygon.gif
"Porygon, o Pokémon virtual. Criado há mais de vinte anos com o intuito de explorar o ciberespaço, esse Pokémon é capaz de decompor seu corpo físico e invadir a rede de computadores."
— Uh... Você deve ser bem rica... Quer ser minha namorada? — O moreno riu baixinho, estendendo a mão para a garota, que obviamente não estava esperando gente enxerida.
— Por favor, nos perdoe. Só seguimos Zorua e... Esse daqui não tem cérebro. — Puxou o colega pelo cabelo, descontraída. "Ai-ai!"
— Não. Está tudo ok. Só estava trabalhando, e meu Porygon ajudando, não é? — A jovem tratou de fechar o Notebook no qual digitava com tanta velocidade, levantando-se. Porygon, antes inquieto, cessou, aparentemente feliz, dadas suas limitadas expressões.
— Eu tenho tantas perguntas...
— Achei que eles tivessem sido parados de... você sabe... vinte anos atrás.
Otávio e Bruna se referiam ao que se tornou o chamado "Projeto Porygon". A questão é que, apesar de sua proposta original, os Porygon demonstraram vários problemas de funcionamento, inclusive ao que se diz sobre suas emoções. Versões mais estáveis vieram, mas o escândalo só não foi maior porque eram pouquíssimos os que tinham um desses em mão. Hoje em dia, sua população é tão irrisória que sua evolução, Porygon2, supera e muito seus números. Praticamente todos estão nas mãos de cientistas.
Para aqueles que conhecem a história, o tabu é real. Porygons são tidos por muitos como erros, visto que a despeito de não terem sido programadas emoções complexas, essas se desenvolveram surpreendentemente, gerando barulhos e movimentos estranhos e, por vezes, indesejados. Não se sabe quantos Porygon foram abandonados. Acredita-se que os inestimáveis "desaparecidos" vivem isolados nas camadas mais profundas da rede de computadores, onde ninguém pode ouvir seus lamentos. Apesar disso, o burburinho foi relativamente pequeno e, no geral, quem conhece essa história são moradores de Kanto, pesquisadores, as organizações militares.
— A propósito, prazer, Marília. Repórter enviada da Jubilife TV. E esse é meu parceiro de trabalho, Porygon. Não esperava que alguém fosse reconhecer Pory... Mas não precisam se preocupar, eu tenho uma licença para cuidar dessa coisinha linda. — Passou a mão sobre suas "costas" quadradas, alisando-as.
— Bruna!
— Matheus, ou seu futuro namorado, se quiser. — A loira revirou os olhos e, antes que o treinador de Zorua dissesse algo, Marília completou.
— Otávio, filho da Professora Juniper, correto? — Jogou o cabelo para trás, com quês de hesitação e ansiosidade.
— Como você...?
— Eu sei de muitas coisas. Mas, por hora, se vocês puderem me desculpar, eu preciso ir. Tenho trabalho para terminar em Nacrene. Porygon não vai precisar ficar roteando wi-fi para mim daqui.
— Ah, estamos indo para lá. — Bruna abriu os olhos, receosa, porém, com enorme curiosidade sobre onde isso os levaria. Otávio manteve-se calado quanto a Marília, temeu questionar
— Posso dar uma carona para vocês. Tudo bem?
— Carona?
— Sim, sim. Se vocês quiserem. — Respondeu a Matheus.
— Claro. Muito obrigado!
— Eu nunca tentei isso com mais de uma pessoa, mas essa deve ser a hora. Porygon, use o Teleport!
O corpo do misterioso Pokémon começou a mover os membros em torno do eixo principal, com gradual brilho furtacor que logo mais se tornaria totalmente branco. Quando Bruna pôde perceber, diante de si, a repórter e Matheus sumiram diante de seus olhos, junto com a criatura. No entanto, Otávio ainda estava consigo.
 — Não sei porque eu ainda fico surpresa.
Otávio suspirou. — Bom, podemos alcançá-los daqui a pouco. De verdade não sei nada sobre Porygon para dizer qualquer coisa.
— É diferente do que contam, não é? Acho que confio nela, as o Pokémon dela não deve bater bem da cabeça.
— E ela ainda sabe meu nome! Como é que...?
— Depois você que me chama de sonsa. Sua mãe falta servir chá e mostrar o álbum de família pra quem visita o laboratório. Vou fingir que não conheço a peça.  Não obstante a situação impertinente do grupo separado, Bruna tentou manter o bom humor. Liberou Snivy em seguida.
— Ah, Snivy. faz tempo que não te vejo!
— Bem, agora é a minha vez.
— Como assim?
— As inscrições pro torneio começam daqui a pouco e preciso de um segundo Pokémon para poder me inscrever. Mas, agora, vou te mostrar como é que se captura um Pokémon. O que acha, Zorua?
— Você é lamentável...
—  Muito obrigada.
[...]
Em Nacrene
[...]
— Mil perdões! Não imaginava que isso poderia acontecer! — Retornou o Pokémon imediatamente, para despistar curiosos.
— Sem problemas. Eu tenho o número dos dois. Além disso, daqui a pouco eles tão aqui.
— Bom... Sei que devo umas desculpas para seus amigos, só que tenho que ir cobrir uma matéria por aqui, mas podemos manter contato!
— De boa. A gente se vê por aí sim. Quem sabe sair comigo? O jeito brincalhão do moreno, o qual no ponto de ser desnecessariamente invasivo, levantava dúvidas se (e quando) Matheus flertava ou apenas brincava. A outra abriu o scanner do próprio celular.
— Ah... Eu não sou muito afim de garotos. Manteve a concentração, com o mesmo e usual semblante carregado de amabilidade. Concluiu a ação, salvando seu número e enviando-lhe uma mensagem breve. "Oi!" — Prontinho. Se eu não responder logo é porque estou sem sinal, não que Porygon não possa dar um jeito. — Pôs uma das mãos sobre o ombro esquerdo, aliviando a tensão muscular.
— Ah... Foi mal. Mas, me desculpe a pergunta, o que que tem de demais para cobrir em Nacrene? Digo, eu cresci aqui e nenhuma bomba explode ou...
— Uh... Pela primeira vez, a garota tomou uma feição mais cautelosa. — Aconteceu "uma coisa" no Museu de Nacrene e a polícia aparentemente não quer criar pânico...
— O museu??? Dada sua relação com a ex-líder, Lenora, que o criou como seu filho, engoliu seco, com um tom que levantou preocupação em Marília.
[...] 
Previamente, na Rota 3
[...]
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"Minccino, o Pokémon chinchila. Minccino prefere viver em lugares apertados, estão sempre procurando algo para limpar e polir, em especial objetos brilhantes. Cumprimentam uns aos outros tocando suas caudas."
— Você viu a velocidade desse bicho? A gente nunca vai chegar perto.
— Menos, Otávio.
[...]
Minutos de perseguição depois
[...]
— Snivy, depois do Growth use Vine Whip e jogue ele na lama!
O pokémon adversário estremeceu só de ouvir aquela palavra, remetendo a algo tão sujo. Devolvendo com um indefensável Swift, desferido em desespero. A pequena serpente foi jogada para trás com diversas estrelas cadentes explodindo sobre si, mas graças ao movimento realizado há pouco, seu corpo, tendo absorvido parte da luz no local, cresceu e evitou um quarto do dano, o bastante para preparar suas vinhas e jogar o adversário numa poça enlameada próxima.
Minccino guinchou em um agudo ensurdecedor. Não por dor, mas repulsa.

— Agora! Pokébola!
Sem nem pensar duas vezes, Bruna tirou uma de suas normais da bolsa, jogando-a no alvo e rebatendo na ponta de sua cabeça. Snivy apanhou-a com suas vinhas antes dessa cair na lama. A pokébola girava uma, duas, três vezes em torno de seu eixo até o botão vermelho se estabilizar. Na mesma hora, seu inicial havia entregue o objeto em suas mãos.
— Otávio! Eu consegui! — Zorua riu como uma hiena — Já ganho pontos por ter capturado um Pokémon com estratégia, não?
— Entendi muito bem o que você quis dizer. Mas nah... — Aproximou-se da garota, envolvendo-a pela cintura e beijando sua testa, afastando-se depois.
— Você é ridículo. — Cautelosa para não machucar o treinador, apertou suas duas bochechas com a direita, um pouco envergonhada, mas não séria.
— Vamos voltar. Matheus deve estar preocupado.
— Sim, você deve ter sentindo muita falta dele.
— Bem, ele me trata melhor que você. — Segurou a mão delicada da garota com seu pulso carregado de segurança, afagando em círculos com seu polegar.
— Está certo. — Desvencilhou-se do toque, apoiando-se na parte das costas que alcançava, abraçando-o com o braço esquerdo. O mais novo respondeu não verbalmente, repetindo o gesto com o braço oposto.
O casal seguia sem pressa para Nacrene, cinco minutos do ponto que estavam, a passo lento. As folhas de início de estação caiam sobre suas madeixas desgrenhadas pelo vento gélido. Podiam ter escolhido algo mais caloroso para se vestir, mas seus corpos esquentavam um ao outro. Palavras eram desnecessárias, a quietude dizia muito, acalentando seus ânimos.
À medida que se aproximavam da cidade, o sinal de seus celulares melhorava. Ambos dispararam a alguns metros da entrada de Nacrene. Pegaram os aparelhos ao mesmo tempo. Eram mensagens de um número desconhecido, mas sua foto identificou o sujeito: Marília. "Uh...", fez Otávio; já Bruna, suspirou.
"Otávio, Bruna. É urgente. Corram pro museu de Nacrene assim que lerem essa mensagem. Não sei o que fazer, é sobre o Matheus. Me encontrem pelos fundos e, por favor, não sejam vistos."
Ambos se encararam com certo mau pressentimento. Trataram de correr. O museu era um dos maiores e mais importantes prédios da cidade, localizado na avenida principal. Matheus falara sobre por horas, mas não disse ao certo porque tinha tanto carinho por aquele local. De todo caso, atravessaram a pequena cidade ferroviária em um ou dois minutos na velocidade máxima e lá estava ele: o imponente símbolo e orgulho de Nacrene.
— Psst... — Marília se escondia por detrás de um pilhar de mármore na lateral do museu. Os dois entenderam o recado e foram atrás. Não havia ainda ninguém nas redondezas.
— O que aconteceu? — Tremulou, ofegante, junto com a parceira.
— Shh... Não posso revelar meu jogo, mas minha informante disse que a polícia está guardando segredo. Eles podem aparecer a qualquer momento e isso vai ser ruim para qualquer um de nós. Por favor, por trás do museu. — Ainda que fosse de uma profissão que exigisse certa frieza, a garota tremia, como se tivesse visto um espírito. — O Matheus disse algo sobre a mãe dele ser Lenora ou...?
"Que pergunta estranha..." — Não disse, mas faz sentido... — disse o garoto.
— Acho que vocês devem saber o que fazer mais que eu. — Pulou, na ponta do pé, até os fundos. Os outros a seguiram.
Marília abriu vagarosa a porta. O interior era majestoso. Estavam no plano inferior, dava para ver a atração principal de lá mesmo: o gigantesco esqueleto de Dragonite. Qualquer movimentação lhes daria a oportunidade de se esconderem assim que percebessem. Matheus soluçava no canto entre duas estantes somente com a história do continente, visivelmente transtornado.
— Eu queria me desculpar pelo teleporte do Porygon mais cedo, mas não sei se é um bom momento.
— Você não disse tudo, o que aconteceu?
— Bruna... A parede... replicou.
A de Sinnoh olhou para baixo, enquanto os loiros procuravam por anormalidades na parede mais próxima. Uma marca de mão ensanguentada arrastada por alguns centímetros. Uma estante ao fundo também caíra, revelando que houve algum tipo de luta, com nítida resistência.
— A antiga sala de ginásio está trancada e a porta da frente e dos fundos também. Entramos com uma chave reserva dele. Lenora sumiu e o Matheus jura que essa é a mesma marca da mãe dele.
— Eu vou falar com ele. — Quando Bruna deu um passo a frente, o filho de Juniper segurou-a pelo pulso.
— Não, deixa comigo. — A garota engoliu assentiu, com receio entalado na garganta.
Da mesma forma como se estivesse em contato com um explosivo prestes a implodir, deu passos imprecisos, temendo a reação do amigo, que encarava o rastro de sangue com incredulidade. Não foi necessário tomar a dianteira, pois o próprio quebrou o silêncio.— Bruna, Otávio... Gaguejou entre lágrimas. — Já repararam que a Elite dos Quatro nem os Campeões... Eles nunca fazem nada? Marília escutava com muita atenção.
— Matheus... O que você quer dizer com isso? Marília ousou questioná-lo por mais. O filho único dos Castillo dava a entender conhecer algo sombrio, até demais para os padrões de sensacionalismo jornalístico.
— Minha mãe sabia de muita coisa. Não... ela sabia demais. Acho que deixar o posto de líder não foi o suficiente. Sua face se contorceu, como num desejo de expurgar suas lembranças e deixar de existir.
O ódio estava presente, porém, sentiu que um vazio no peito consumia cada pequeno traço de sentido de sua vida, que tanto pelejou para recobrar. Agora, não tinha mais nada e isso desfiava o sua carne miserável. Sabia o que podia acontecer. Sua mãe, Lenora, não era louca afinal. Após unhar a própria roupa, que era o que tinha para apertar tamanha raiva no momento de desespero, um grito de inconformismo de sua alma despedaçada pôde ser ouvido por cada canto da cidade. Imaginava o que eles eram capazes de fazer.
— Marília... Não queria ser chato, mas... poderia fingir que nada disso aconteceu? Digo... O que o Lucas dis...
— Não precisava nem dizer, Otávio... Acho que peguei peixe grande; grande demais para qualquer um. Irei arrumar uma desculpa com meu chefe. Mas tenho que sair daqui antes que a polícia sonhe que eu estive por aqui. Vou deixar meu número com vocês. — Entregou um cartão de visitas branco-turquesa para cada, contendo seus contatos, mais por questão de formalidade, já que ambos já tinham recebido mensagem da repórter.. — Bruna, Otávio. Eu não me esqueci disso. Só, por favor, não mexam com gente mais poderosa que vocês...  sem mim. Tchau... beijo. — Verdadeiramente temerosa, preferiu se resignar, despedindo-se com beijos na testa de cada um. Quando chegou na vez de Matheus, abaixou-se e beijou sua testa, aproximando a cabeça do outro ao seu abdômen e a acariciando com cuidado. — Certo, Porygon... Teleportar. — E desapareceu, provavelmente reaparecendo em outro ponto menos suspeito da cidade para uma jornalista se estar.
— Vem, Matheus. Vamos te levar pra casa. Disse Otávio, seguro. — E não importa o que você pense. A partir de agora, onde quer que a gente esteja, desde que juntos, seremos uma família. Está bem? O coração de Bruna despedaçou. Tinha beleza e sincera empatia no discurso do loiro, contudo, considerando o tempo que conheciam Matheus e sua experiência pessoal com dificuldade de formar laços profundos, estranhou sua ação tão visceral.
"Como...?"
Bruna se prontificou a ajudar o treinador. Colocou parte do peso sobre suas costas, junto com Otávio, levando-o ao dormitório anexo ao Centro Pokémon. Castillo, por sua vez, era incapaz de sentir coisa alguma, mesmo o ódio havia se esvaído, restando apenas as lágrimas, abstraídas em média quantidade de sua face; seu corpo entrou em estado catatônico.
"Diário de Viagem: dia 27.
Já fazem mais de duas décadas que a guerra acabou e, ainda assim, não imaginei que seria possível ver com meus próprios olhos como a melancolia na sua mais intensa forma pode desgraçar um ser humano, a ponto de que agora não sei o que mais me preocupa: a bomba que sei que está prestes a consumir Unova (e que talvez não percebam a tempo), ou que isso tudo seja capaz de destruir corações tão puros como o que conheci hoje. Nos chamam de geração perdida, mas ainda quero acreditar que isso é uma grande mentira."
- Marília
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